A 7ª edição da Semana Nacional de Educação Financeira começa dia 23 de novembro sob um tema bastante apropriado para o momento que estamos vivendo: Resiliência Financeira: como atravessar a crise?
Essa é a questão que vem mobilizando empresas e famílias desde o início da pandemia, que mergulhou o Brasil e o mundo numa crise sanitária de consequências sociais, políticas e econômicas jamais vistas há pelo menos um século.
Ainda que a anatomia dessa crise seja inédita, ela tornou ainda mais urgente a necessidade de corrigir uma situação bem conhecida de grande parcela dos brasileiros: a falta de Educação Financeira. Sem reservas para fazer frente a tantos desafios, - lockdown, redução de renda e desemprego - muitas e pessoas e famílias se viram desprotegidas e em dificuldades. Os mais vulneráveis econômica e socialmente, pelo menos em parte, puderam ser atendidos pelo auxílio emergencial e por ações articuladas da sociedade civil. Mas não é a esse segmento – que ainda e sempre dependerá de programas de renda mínima e do apoio de políticas públicas específicas – a que nos referimos.
Estamos falando da parcela da população que, embora tenha trabalho e renda, não sabe como organizar o orçamento pessoal e familiar, não tem disciplina para guardar dinheiro e muitas vezes gasta mais do que ganha, encorpando as estatísticas do endividamento e da inadimplência.
Nesse contexto de dificuldades estão sendo mais resilientes as empresas e as famílias que melhor estavam preparadas para enfrentar adversidades e imprevistos, pela forma como estavam organizadas, garantindo que os seus inevitáveis efeitos se abatessem de forma diferente, com mais ou menos intensidade.
Em meio à crise gerada pela pandemia, cujo desfecho ainda não está claro, o tema da 7ª Semana Enef ganha ainda mais relevância, ao trazer para o debate uma questão tão cara para os brasileiros e para a FenaCap, em particular, uma vez que todo o mercado de títulos de capitalização, há tempos, desenvolve ações e produtos que visam à ampliação da Educação Financeira no país. Simples, de baixo custo e sem burocracia na aquisição, o título de capitalização da modalidade Tradicional, em particular, tem sido uma porta de entrada da população não bancarizada - jovens universitários e a parcela da população de baixa renda - no complexo mundo do mercado financeiro, ajudando milhares de brasileiros a organizar as finanças pessoais e realizar p lanos d e vida e, em última análise, a conquistar mais bem-estar.